terça-feira, 24 de maio de 2011

Vivendo valores

Tenho visto pessoas chocadas com as últimas notícias que chegam sobre a violência nas escolas, sejam no Brasil ou no mundo.

Observo que muitos dizem que o mundo está perdido e principalmente que temos uma inversão de valores.

Mas acredito que não temos uma inversão de valores, mas sim valores diferentes, e como sempre digo: para uma causa nova, novas conseqüências.

Em minha atuação no ambiente educacional, tenho ouvido, repetidas vezes, pais de alunos me pedindo, a plenos pulmões, que os ajudem a educar seus filhos, chegando muitas vezes ao ponto de usarem frases como: “Não sei mais o que fazer com ele!”, “Essa criança é muito má!”, “Meu inferno não tem fim com esse filho!”, entre outras que prefiro não dividir com vocês para não assombrá-los.

Muitos de vocês podem pensar que estou criticando estes pais.

Enganam-se!

Compreendo a atitude, porque conheço a causa.

A grande maioria dos pais é refém de sua própria “armadilha”, ou seja, as escolhas errôneas que foram fazendo na formação dos filhos.

Entendam amados pais: “diálogo não é sinônimo de permissividade”.

Vocês podem ter uma boa relação de parceria com seus filhos, mas não se esqueçam NUNCA que são referenciais para a formação dos mesmos, portanto não busquem se igualar a eles.

O exemplo ainda é o melhor meio de educação, assim entendo de que são os pequenos gestos que nos fazem pais melhores.

Comportamentos que podemos pensar serem pouco importantes podem fazer a diferença na formação dos filhos.

Muitas vezes um papel de bala jogado pela janela do carro, ou mesmo aquele troco dado errado pela caixa do supermercado, no qual você se omite e causa prejuízo ao outro de maneira consciente, podem comprometer a formação adequada de seus filhos.

Os tempos do “jeitinho brasileiro” devem acabar, pois em um mundo de vantagens somos nós que ficamos em desvantagem.

Portanto não se esqueçam desta importante lição: BONS EXEMPLOS PROMOVEM UMA BOA EDUCAÇÃO!