sábado, 19 de março de 2011

Falando de Resiliência para o mundo corporativo!

Entrevista para o portal da HSM

Vivendo em um mundo de aparências

Pare e pense!

Será que as coisas são como realmente se mostram?

Será que as pessoas são o que de verdade demonstram?

O ser humano, por muitas vezes, vive as ilusões e fantasias de um mundo de aparências, onde o que se é torna-se secundário ao que se almeja ser.

Se desejássemos ser algo potencialmente produtivo, diria que este é um investimento que tem valor, no entanto, nos empenhamos em ser o que não somos, focando apenas em um ideal estereotipado (muitas vezes baseado apenas no materialismo) que nos transforma em meras máquinas de reprodução social (muitas vezes reproduzindo só o que há de pior!).

O risco real de atitudes como esta é o adoecimento psíquico, pois ter essência em nossos objetivos é o que mantém nossos vínculos saudáveis com a vida.

Diferentemente do que muitos acreditam a felicidade não é o que nos afasta das doenças psíquicas, tais como a depressão ou mesmo a síndrome do pânico, mas sim o sentido que a vida do indivíduo tem, ou seja, o que, de fato, o motiva a viver.

Por este motivo a felicidade, ou melhor, os momentos felizes, não são suficientes para ocupar as lacunas existenciais no ser humano, gerando ou mesmo agravando as mais diversas patologias.

Recomendo duas ações fundamentais para a vida:

1. Busque objetivos claros que estejam em sintonia com sua existência;

2. Procure estabelecer uma relação com a Divindade, a qual deve ser considerada aquém de qualquer religião, denominação ou seita, mas que preconize um porque para a existência humana.

Maurício Figueiredo